Abertura de berçário é incógnita para boa parte das escolas

Abertura de berçário é incógnita para boa parte das escolas

“Abrir ou não um berçário na minha escola?” Essa é uma dúvida que cerca boa parte dos gestores de escolas. É uma decisão que envolve muito planejamento e estudo, pois trata-se de um serviço com características muito específicas, altos custos e que só costuma dar lucro a longo prazo. Mas os benefícios, mesmo a longo prazo, podem compensar para alguns gestores. Arraste as imagens para o lado para entender melhor.

  • Com a pandemia observou-se um processo bastante intenso de fechamento de berçários. Agora, há a possibilidade do caminho contrário. O que as escolas precisam saber para a tomada dessa decisão?

  • O que há para se dizer de mais importante aos gestores de escolas é o seguinte: as chances do berçário ser deficitário é enorme, pois a relação de crianças por adulto é muito baixa e os custos de material são muito altos. Não monte um berçário, portanto, se seu objetivo for ganhar dinheiro com ele.
  • Mas por que uma escola montaria um berçário sabendo que ele será deficitário? É aí que entra o outro lado da moeda: pais de alunos que ficam satisfeitos com um berçário não costumam mudar o filho de escola quando ele vai para a Educação Infantil.

  • O investimento no déficit do berçário, assim, se transforma em um investimento em captação de alunos para a escola toda, no longo prazo.

  • Como a natalidade caiu muito com a pandemia, ainda em 2022 pode ser cedo para abrir um berçário. Mas esse índice vai se recuperar e a demanda por berçários vai florescer de novo. Essa decisão estratégica deve voltar, em 2023, ao radar das escolas.
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Atualizado: 10/11/2021