Atualizações das projeções de inflações gera dúvidas nas escolas

Mesmo depois de um período de incertezas ocasionado pela pandemia de Covid-19, a aceleração da inflação continua muito presente. O cenário piora devido à greve do Banco Central desde março. Portanto, ainda não há nenhuma atualização das projeções de inflação, o que acaba gerando muitas dúvidas sobre o futuro das escolas. Confira:

• Nos anos de 2020 e 2021, as escolas tiveram de tomar a decisão sobre precificação do ano seguinte em um momento de aceleração da inflação. Resultado: a grande maioria acabou aplicando reajustes, nos dois anos, abaixo da variação efetiva dos custos. Esse acontecimento teve uma influência gritante sobre as margens de lucro das escolas.
  
  
• A aceleração da inflação, porém, continua sendo muito presente. Nos 12 meses encerrados em março, a média entre IPC-Fipe e INPC-IBGE ficou em 11,35%. Para piorar, estamos no momento em uma espécie de voo cego, pois o Banco Central está em greve e desde 25/03 não temos atualização das projeções de inflação.
  
  
• A última delas dava conta de cerca de 7,5% em 2022, mas é quase certo que esse percentual está defasado. A verdade é que as escolas serão chamadas a tomar a decisão de precificação para 2023 novamente em um ambiente de inflação alta e de incertezas. Mais do que nunca, esperar o máximo possível é a palavra-chave do sucesso.

• A abertura de reserva de vagas ainda sem informação sobre o preço definitivo é ainda mais recomendável do que era nos anos anteriores.