Indicadores “pós-pandemia” nas escolas são favoráveis, mas concessão de bolsas permanece um desafio

Indicadores “pós-pandemia” nas escolas são favoráveis, mas concessão de bolsas permanece um desafio

O mês de agosto representou um período importante de retomada para as escolas particulares, que puderam abrir suas portas e voltar ao ensino presencial após meses de isolamento. Após esse decreto, o cenário na educação mudou e os números estão se mostrando bastante positivos. Confira os indicadores pós-pandemia.

Agosto representou um marco importante para as escolas particulares, que passaram a ter como regra o ensino presencial e como exceção o ensino a distância – e não o contrário, como vigorou no primeiro semestre. Isso foi possível com o fim do limite percentual de atendimento presencial aos alunos, o que possibilitou uma recuperação bastante sensível no número de alunos da Educação Infantil.

Na passagem de junho para agosto deste ano, a média de alunos por escola, nesse curso, aumentou em 13%. Isso significa a recuperação de mais da metade dos alunos perdidos desde o começo da pandemia.

A inadimplência, da mesma forma, teve uma recuperação notável em 2021, em comparação com o ano passado. Elegendo a apuração feita sempre no mês de julho, em 2019 o índice médio era de 3,5%; em 2020, com a pandemia, subiu a 5,7%; agora, em 2021, ficou em 3,3% – ou seja, a inadimplência nas escolas está mais baixa agora do que estava antes da pandemia.

O calcanhar de Aquiles segue sendo a concessão de bolsas. Ela cresceu cerca de 4,5 pontos percentuais com a pandemia e, até agora, só recuou cerca de 0,5 ponto. Esse continua sendo o grande desafio da gestão financeira das escolas por conta da crise sanitária.

(Imagem: Drazen Zigic/iStock.com)

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Atualizado: 08/10/2021